Ardiloso

Numa saída nunca se sabe o que pode acontecer, tão depressa podemos estar 120 minutos na busca de um lugar para estacionar a viatura, como podemos chegar e naquele sítio perfeito estar o nosso lugar.

Começou assim... O homem do chapéu e a sua aventura. Os multibancos, não funcionavam, por alguma razão e os que funcionavam não tinham dinheiro, suspeito que esteja algures num buraco na Madeira. 

Após esta dificuldade ultrapassada nada como ir averiguar um novo sítio com Caipirinhas grandes a um preço acessível. Feitas de uma forma diferente em que primeiro metem a lima, cachaça e o gelo, este último é em cubos e não em formato granizado. Pelo preço o efeito é bastante curioso é o chamado de intermédio de média duração. Com muito jeitinho dura a noite toda no copo.

Sobe e desce WC aqui WC acolá, surge a conversa das gajas dizerem que estão gordas quando na realidade estão no ponto. Tudo isto gera uma polemica com argumentos válidos de ambos os lados que poderia durar a noite toda.

Na direcção ao sítio do sofá vermelho, quando pensamos que mais nada poderá acontecer damos de caras com alguém a sair do estacionamento, novamente não somos reconhecidos porque estamos irreconhecíveis O estranho desta situação é num ano as vezes que me cruzo sem razão aparente, com tantas outras pessoas que me poderia cruzar...

O sítio do sofá vermelho esta muito vazio para um sábado a noite, no caminho do WC somos reconhecidos por alguém que está bastante diferente... Aliás é um caso para dizer "Gosto".

No trajecto para a viatura fazemos a boa acção, auxiliamos um jovem indiano que estava a procura do hostel.
Com um sotaque idêntico ao Rajesh Koothrappali, queixou-se de ter sido abandonado no Jamaica por umas raparigas que tinha conhecido e o facto de as mulheres portuguesas não serem amigáveis... 

Mas existe sempre algo que falta...

Segue a música que ouvi ao escrever este post... Acho que se adequa bastante, para não falar do último EP de Mogwai, mas isso fica outra altura.