Um taxista, um jantar, um telemóvel perdido e alguém que não bebeu um shot

 

Taxistas gostam mesmo de trabalhar o menos possível, ora já estava eu atrasado para um aqueles míticos jantares de anos resolvi apanhar um táxi ali  pró lado do Carmo. O trajecto era Cais Sodre - Largo do Carmo. O taxista um homem com um daqueles gorros horríveis questionou logo “onde é o largo do Carmo?”. Estupidamente pensei “mas este gajo é taxista e ta a perguntar onde é?” lá tentei dar um ponto de referencia, o homem assim que percebeu que era uns metros mais acima começa a resmungar que a corrida era pequena e que eu podia ir a pé.
Ora se eu estou a pagar, porque raio tem de resmungar, resposta foi muito simples e directa “Oh amigo, se não que quer levar saio já aqui e vou no próximo”  lá se calou  e seguiu as minhas indicações.

Normalmente jantares de anos, pelo menos os últimos que fui sou sempre dos primeiros a chegar ou então os convidados e até mesmo a aniversariante chegam muito depois da hora estipulada. Desta vez cheguei e já estava tudo mesmo a comer, fiquei um pouco envergonhado com a situação mas nada de mais.
Comi como se estivesse dentro do Jamaica, apertadíssimo, mas como cheguei atrasado não podia argumentar além que a aniversariante estava ao meu lado esquerdo e estava sujeito a levar uma chapada. Mas acho que ela fez de propósito, fiquei no pior lugar que podia haver. Bem a comida, poderia ter sido muito melhor, o prato Bifinhos com cogumelos…
Cogumelos deviam estar em extinção porque só vi dois. O arroz estava em alta, devem ter ido algum restaurante chinês buscar sobras.
Ora após o jantar, pagar e tal chega-se aquele impasse do “Onde é que vamos a seguir” e primeiro que tudo se mexa é complicado, mas em grupinhos lá foi tudo para o Bairro Alto.
Tenho de arranjar uma maneira de me duplicar para começar a estar em dois sítios ao mesmo tempo, apesar de interessante sinto que perdi algumas partes interessantes.

Conheci um bar muito engraçado com decoração alusiva a heidi, os donos devem ter algum fetiche ou então sabem que por cá a heidi foi um símbolo dos anos 80. O som na mesma onda 80s, um sitio novo para explorar e desanuviar as vistas.

Já estava a prever que alguém fosse perder o telemóvel e não é que aconteceu…
Milagrosamente o telemóvel apareceu misteriosamente no caixote do lixo do WC da mulheres. Fica a pergunta no ar “como terá lá ido a parar?”.

Trocarias um shot de um sabor magnifico e que certamente nunca deliciaste por uma imperial? Eu certamente não, mas conheço alguém que sim. A razão desconheço, mas suspeito que por uma questão de sensibilidade não tolere shots. Posso tocar no teu cabelo?
 
Numa forma de terminar a noite em grande o destino agora é o Europa, o som estava bastante agressivo. Alternativa, Jamaica mas a sua fila mete medo a qualquer pessoa que tente entrar. Resultado, zarpa tudo em direcção a casa, enquanto que outros, (moi) ainda se aventuram em outros caminhos.

Próxima direcção Lux, uma fila de 30 minutos ao frio com pingos de chuva soube mesmo bem. Lá dentro um mar de gente e encontrar alguém torna-se numa aventura. Após algumas voltas tudo se resolveu. Uma das partes foi depois no regresso, em pleno sinal alguém se lembra de sair do carro e tentar abrir a minha porta, foi um daqueles episódios que vai ficar e certamente irei gozar com ele num futuro próximo.

Resumidamente foi um Sábado que começou mal mas acabou magnificamente bem. Open-mouthed

1 Response to "Um taxista, um jantar, um telemóvel perdido e alguém que não bebeu um shot"

  1. Vera Gomes terça-feira, 12 de janeiro de 2010 às 16:57:00 WET
    Começou mal so a parte do "taxi" espero!!! e sim é bom k tenhas ficado envergonhado por seres o ULTIMO a xegar!! Isto de ires tratar de "assuntos" antes dos compromissos é o k dá!! ahahahah
    ass. Vera ("a aniversariamente, k supostamente iria dar-te um estalo")
    p.s. sou anti-violencia LOL