O resumo de 31 dias com um toque especial


31 dias passaram, cada um teve a sua característica que ficou marcada, uns pela positiva outros pela negativa.

Comecemos uns dias antes, o grande festival que andava já a planear ir finalmente aconteceu, o Primavera Sounds no Porto. Uma viagem tranquila sem stresses, ao chegar ao alojamento foi uma grande coincidência ter ficado no mesmo quarto do ano passado, mas algo estava diferente.
A porta estava pior e não existia o candeeiro da cabeceira, desta vez tive direito a barulho dos quartos dos vizinhos.

O Porto é uma cidade com um aroma próprio e mágico. Garantidamente conseguiria imaginar-me a viver algures ali, no meio de uma daquelas casas. Tudo é perto e longe ao mesmo tempo. Sem chuva o festival para mim foi melhor que o ano passado, pelas bandas que iriam tocar e que eu queria ver e pelas que descobri. Desta vez não aconteceu a falta de café o que só por si é algo positivo. Sempre que havia uma banda que não me interessava algures começava outra. Descobri boas bandas e odiei outras, e claro existem aquela que nem me dei ao trabalho de ir ver porque simplesmente não gosto. Para ser perfeito coincidiu com um dia que é sempre especial, recebi o que estava a espera de quem esperava, quem não esperava lembrou-se mas também aconteceram situações com as quais ficas triste, porque não havia motivo, ou se calhar havia e eu mais uma vez não sabia, como tantas outras vezes. Seja como for o melhor era esquecer e aproveitar ao máximo. Nunca pensei que corresse tão bem. Todo o a vontade a cumplicidade e uma sessão de fotos infindável onde foram poucas as que se aproveitaram. Mas as que se aproveitara ficaram na memória. O dia seguinte custa sempre pois existe o vazio de que falta algo.

Numa semana em que é de festa, que contava que fosse planeada mas nada foi, resolvi fazer as coisas a minha maneira. Correu melhor do que estava a espera, pena o serviço ter sido um pouco demorado, mas compensado pelas conversas que se iam tendo. O mistério do analógico é algo que se perdeu nos dias de hoje, mas quando se tem a oportunidade de usufruir o melhor é aproveitar ao máximo. Os santos em Lisboa é sempre uma confusão e este ano fiz as coisas a minha maneira, começou com um concerto gratuito de PAUS, gostei de os rever. Pena o espaço não ter grande variedade de comes e bebes, mas o que se poderia esperar de algo que parece ter sido improvisado em cima do joelho pela redbull. O segredo dos santos é ter um objectivo, porque andar ao sabor da maré não resulta.

Confesso que foi uma noite que não estava a espera e melhor não poderia ter sido.

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